1. King of Kings (McCulloch/Sergeant)
2. Supermellow Man (McCulloch/Sergeant)
3. Hide and Seek (McCulloch/Sergeant)
4. Make Me Shine (McCulloch/Sergeant)
5. It's Alright (McCulloch/Sergeant)
6. Buried Alive (McCulloch/Sergeant)
7. Flowers (McCulloch/Sergeant)
8. Everybody Knows (McCulloch/Sergeant)
9. Life Goes On (McCulloch/Sergeant)
10. An Eternity Turns (McCulloch/Sergeant)
11. Burn for Me (McCulloch/Sergeant)
Agora sim o Echo mostra serviço de primeira, Will Sergeant assume o comando da nau coelhômica e despeja guitarras inspiradíssimas misturando The Doors, Velvet e Television em doses maciças. Mac Cullhoch vota a fazer oque sabe melhor, cantar e escrever letras deliciosamente Dark.
É uma volta ao estilo básico que lembra muito o primeiro disco Crocodiles, direto e simples, sem muitas firulas. O Echo volta a ser levado a sério pela crítica e principamente pelos fãs.
Nota: 9.
Quatro Ases.
São poucas as bandas que conseguem fazer uma sequência de albuns tão absurdamente bons como esse quarteto de Liverpool, a cidade portuária que ja tinha dado ao mundo os Beatles nos presenteava agora com mais uma superbanda.
Em 1978 o adolescente , e já beberrão, Ian encontra seus parceiros definitivos ( após sair do Crucial Three) e lança um compacto com duas músicas acompanhados por uma bateria eletrônica chamada Echo. Pete de Freitas é agregado ao time em 80 fechando a formação original, a partir desse ano a sequência de discos matadores é iniciada.
Crocodiles É a partida na viagem rumo à psicodelia, vocais a la Jim Morrison, guitarras criativas e uma cozinha entrosada. Destaque para as faixas:Do It Clean, Rescue e Happy Death Men ( os Doors adorariam ter feito essa música). A Inglaterra começa a cair aos pés dos Bunnymen.
Heaven Up Here mostra uma banda a procura da maioridade, querendo se afirmar em busca de seu próprio caminho. A voz cada vez mais segura de Ian Mac esbanja calor e técnica, a bateria de Pete de Freitas é simplesmente avassaladora vide All My Colors pontuada por batidas quase tribais e ornamentadas por um riff inesquecível de guitarra a emoldurar as lamentações pseudoexistenciais da letra.
Em Over The Wall Less Patinson faz de seu contrabaixo bússula que seus companheiros seguem sem pestanejar.
Porcupine.
A capa belíssima feita em uma cachoeira congelada na Islândia marca a entrada de novos elementos ao som dos homens coelhos. Percurssão, violinos ( a cargo do magistral Shankar e violões acústicos mostram a maturidade perseguida anteriormente. Back of Love começa mostruosa com a mistura de guitarras e um violino "envenenado" de LSD que leva os mais desavidos numa trip recheada de sonhos oníricos.
Ocean Rain - Meu Deus a perfeição, a perfeição e só isso que passa pela minha cabeça ao ouvir esse disco.
Algumas vezes os astros entram em alinhamento e os deuses do rock festejam lançando fachos de luz que iluminam a mente dos mortais. E Ocean Rain é agraciado por essa dádiva , a música é levada a um patamar jamais visto nos anos oitenta , criatividade - paixão- talento e uma comunhão entre os envolvidos elevada à enésima potência.
Um disco que tem Killing Moon e Ocean Rain só pode ser chamado de perfeito. Se um dia tiver de escolher algo para levar para o inferno ou céu, sei lá, será esse disco.
MAGISTRAL, PERFEITO ....
Nota : 1000.