Uma geral no que gosto de ouvir, mas por falta de tempo e até de aparelho de som em casa há tempos não ouço muito coisa citada. Mas por um forte componente emocional esses discos fazem parte da minha vida, todos tem lembranças que são revividas a cada musica. Porra! Como era legal descobrir novos sons quando tinha quinze anos. Agora com internet "capturo" tanta coisa que demoraria uma vida inteira pra desgustar tudo com atenção.
Quando o rádio estava ligado era sinal de que todos deveriam ficar quietos e esperar que ele jantasse. O caçula, um guri de aproximadamente cinco anos, era o mais amendrotado, afinal ,sem saber o porque, apavanhava quase todos os dias. Eram surras de "tirar bicho", ele chorava agarrado a mãe que também apavanhava em solidariedade.
_ Onde já se viu filho de caboclo nascer de zóio azul e cabelo vermelho. Essa presepada de ser neto de "holandeis" não cola, tu me botou um par de chifres nor cornos sua diaba!
O rádio falava sobre a construção de nova cidade nos confins do Goiás. O próprio presidente estava por lá, recebendo de braços abertos todos o s braços nescessários para erguer o novo eldorado.
_ Cê ouviu mulher, onde tem obra peão não passa fome, a gente vai pra lá no fim da quinzena, já pedi as conta pro patrão. Ele ficou triste, mas disse que era pra seguir nosso rumo em paz.
Ela quase não ouvia, só pensava. As crianças morrendo de fome...
Voltou no tempo, tinha quinze anos. Mal tinha se formado, era moça. Seu pai ao ver suas formas desabrochando tratou de "inicia-la" e vendê-la ao primeiro que apareceu. O vestido da primeira comunhão serviu,apesar da barriga.Ela se casou em troca de um saco de farinha e dois bodes. Ao se despedir da mãe, chorou!
E chorando ouvia o marido falar nessa tal Brasilia que seria construida.As crianças, ela pensava, o que sera delas?
_ Mulher, ce ta meio aluada hoje, a comida ta com um gosto estranho?
Não demorou muito o veneno fez efeito. Formicida, foi o que falaram no vilarejo por muitos anos. A mulher matou o marido com veneno e fugiu rumo ao desconhecido. Uns dizem que enricou la pelas bandas do Maranhão vendendo picolés e sorvetes com a ajuda dos filhos.
Durante muito tempo os homens da cidade antes de comer em casa davam um pouco pros vira latas experimentarem.
Os textos abaixo foram retirados da pagina do ARMANDO NOGUEIRA.
Armando em se tratando de crônicas esportivas é um verdadeiro PELÈ!
No Humor, duas pequens histórias de Renato Maurício do Prado 'Sentido' e 'Desconfiado', foram trasncritas do livro "Deixa que eu chuto."
S E N T I D O
Copa de 78, na Argentina: após dois empates decepcionantes (1 a 1, com a Suécia e 0 a 0, com a Espanha), a seleção brasileira, dirigida pelo ex-capitão do exército Claúdio Coutinho, vive uma enorme crise. Às vésperas do jogo com a Austrália – em que o Brasil decidiria a sua classificação – o Almirante Heleno Nunes, presidente da CBD, chega à concentração de Mar del Plata, falante como sempre:
- No meu time, jogariam o Roberto (Dinamite) e o Jorge Mendonça – diz para os repórteres, sem a menor cerimônia.
- Mas no time do Coutinho jogam o Reinaldo e o Zico! – questionou alguém.
- E quem manda mais: almirante ou capitão? – rebateu o cartola.
E Reinaldo e Zico aprenderam, naquela Copa, como é rígida a hierarquia na caserna...
D E S C O N F I A D O
Uma das prediletas do saudoso Sandro Moreyra:
Trinitário Albacete era um conhecido jornalista esportivo. Certa vez, ao sair do Maracanã, deu falta da carteira e voltou correndo à tribuna da imprensa, onde um funcionário responsável pela limpeza acabara de encontrá-la.
- Me desculpe, amigo, mas esta carteira é minha.
Desconfiado, o funcionário perguntou:
- É mesmo? E qual é o seu nome?
- Trinitário.
O homem olhou o documento que estava dentro da carteira e, ao ver que o nome era este, não se deu por vencido:
Ah tá bom, o Guerino ganhou mais uma?
Ledo engano, entregaram mais um eleição de bandeja isso sim. è só voltar um pouquinho e se recordar das cagadas que o Sr Eval fez na sua última campanha: troca do vice e o não comparecimento no debate da Tv Gazeta.
Desta vez a candidata Rosana " Eta mulher Chorona " by Teodoro e Sampaio preferiu seguir os conselhos maravilhosos de sua marqueteira(?) Jane Ferreguetti e aporrinhou o horario eleitoral com uma sequência deprimente de chororôs ( não confundir com o irmão do Chitaunzim) e ataques que resultaram em verdadeiros golaços, contra.
A estratégia utilizada simplesmente foi afogada no mar de lágrimas televisivo, enquanto o nosso prefeito o navegava tranquilamente mostrando o que fez, naturalmente se esquecendo do que não fez, e o que poderia fazer por uma cidade destinada a ser fornecedora de mãos,pés e principalmente cérebros a outros centros. E que ninguém venha reclamar da conta de telefone no futuro, pois esse vai ser o único meio de darmos bom dia a nossos futuros netos, e se cuidem por que vai ser interurbano.
Não desejo boa sorte ao eleito e sim que faça um bom trabalho e que continue tentando não atrapalhar quem o faz.
Perguntinha da semana:
Quem vai ser o novo Guerino em 2008?